segunda-feira, 23 de julho de 2012
A MENINA E A COXINHA
segunda-feira, julho 23, 2012
aeronáutica, coxinha, exército, forças armadas, garota, marinha, menina
sem comentário
Existia em uma cidade do interior um chefe de
família que era aficionado nas forças armadas, na vida de militar mesmo não tendo conseguido ingressar apesar da vontade de seu velho pai que
sonhava em ver seu filho fardado e servindo a pátria. Seu excessivo interesse era devido a tanta empolgação
e incentivo do pai que falava nisso quase que todos os dias desde a infância de
seu filho, “você um dia vai para o exército filhão.”
Mesmo diante dos incentivos do pai que quase lhe
ordenava essa direção para a vida futura somado ao seu desejo de realizar o
sonho de seu progenitor ele tinha a que lidar com a oposição da mãe que o
queria por perto, debaixo de suas asas. Ela sempre tentou demove-lo da idéia.
Mas não foi por causa da pressão da mãe que ele não seguiu a carreira militar e
sim por causa de um rabo de saia.
Ficou tão apaixonado por uma garota que
conhecera numa festa aos 17 anos que então começou a trabalhar cedo pra poder
se casar logo. De balconista de bar a vendedor de livros ambulante (tinha
enciclopédia, livro infantil e literatura brasileira).
Aos dezenove casou-se com Virlanda, ela tinha
apenas quinze e dois anos depois nascia sua primeira filha que o marido batizou
de Aeronáutica, pasmem, Aeronáutica mesmo, uma forma de abrandar a mágoa do pai
e de certa forma realizar seu sonho.
Um ano depois nascia sua segunda filha, a
Marinha, isso mesmo, estavam sendo implantadas as forças armadas naquele lar.
Bem que a mãe queria que fosse Infantaria, mas o pai bateu o pé e ficou como
ele queria.
Marinha ainda estava sendo amamentada pela
mãe quando essa se engravidou de um menino, “Exército”. Por causa disso um dia
mamãe a colocou no colo para lhe explicar que ela não poderia mais mamar no
peito, a menina ficou tão triste que desceu e vivia pelos cantos e não gostava
que ninguém a pegasse.
Além de ficar pelos cantos a menina pouco
comia. Não adiantava os esforços dos pais de tentar motivá-la a comer. Já
haviam tentado de tudo, frango assado, pamonha, lasanha, iogurte, entre outros.
Chocolate era a única coisa que ela ainda comia com vontade mas não era um
alimento pra se comer nas refeições e nem todos os dias. Marinha continuava magrinha e faminta, tudo
isso por causa do trauma que ficou por ter que abandonar o peito da mãe.
Um certo dia Marinha estava sozinha em casa
quando chegou uma encomenda, sim, uma amiga de sua mãe, salgadeira de mão cheia
estava tão feliz pelo sucesso nos negócios que resolveu presentear Virlanda com
um cento de coxinhas. Quando o moto boy bateu a porta para efetuar a entrega,
não sabia que estava colaborando para a mudança de vida daquela criança
infeliz.
A garota pegou aquela caixa e colocou sobre
a mesa da cozinha e voltou a assistir televisão mas o cheiro era tão bom e
havia invadido a pequena casa onde moravam que despertou a curiosidade dela.
Voltou a cozinha várias vezes com vontade de mexer no pacote e recuava pois sua
mãe poderia não gostar. Resolveu aguardar que a família retornasse pra matar
sua curiosidade e experimentar aquele alimento tão cheiroso.
Visto que sua mãe estava demorando então
Marinha resolveu comer pelo menos um salgadinho daquele, mas ao comer a
primeira coxinha e achar tão gostosa, deliciosa, que não parou mais. Foi
gulodice pura, cem coxinhas pra dentro da barriguinha. Parece que estava presa
debaixo de um balaio aqueles anos todos e morrendo de fome.
Conseqüência? Sim, começou a passar mal e
por sorte seus pais chegaram pra socorrê-la. Foi levada imediatamente para o
pronto socorro com dores fortes na barriga. Em virtude disso ficou internada
por uma semana tomando soro na veia.
Pensa que isso a deixou chateada e com nojo
da comida, nada disso, ficou todos aqueles dias pensando em quando iria comer
daquelas guloseimas de novo. Mas havia
adquirido um problemão, sua mãe de tão irada e preocupada a colocou de castigo
e a proibiu de comer do salgadinho por um longo tempo.
Você não faz idéia das encrencas e confusões
que Marinha se meteu por causa das coxinhas. Certa vez aprontou a maior
choradeira em um chá de panela por que queria comer todas as coxinha do evento.
Foi preciso sua mãe lhe prometer uma surra quando chegasse em casa pra ela se
acalmar, mas ficou com um bico enorme.
Outra ocasião quando ela já era mocinha,
saiu escondida de casa para uma festa, pensa que era pra encontrar o namorado
proibido pelos pais, nada disso, ficou sabendo que teria coxinha a vontade
naquelas festividades. Lá deu trabalho para os garçons mandando deixar as
bandejas cheias em sua mesa, seu colo já tava cheio e até na bolsa das amigas
ela colocava. Importunou tanto que foi convidada pra sair.
Bom, ela aprontou muito mais, a história
dessa garota com as coxinhas e extensa que daria pra escrever vários livros.
AMIGO
Você meu amigo
Veio de mansinho
Assim como quem não quer nada
Veio no soprar do vento
Veio no amanhecer do dia,
Veio no brilhar das estrelas,
Veio assim... é, assim...
E não é que conquistaste meu coração.
Com esse seu jeito manso,
Com esse sorriso paterno
De quem quer ajudar,
Veio você um dia, em que eu estava só,
Veio mandado por Deus,
Veio num dia difícil,
Numa hora de dor,
Num instante de choro,
Veio com amor,
Veio ver a ovelha desgarrada,
Escondida no mundo, na escuridão,
Ovelhinha amedrontada era eu,
Veio tu meu amigo,
Com palavras meigas, sinceras,
Palavras de ânimo para minha vida,
Veio na hora certa,
Na hora certa Deus lhe mandou,
Hoje não estou mais só, reconheço,
O Pai estava aqui, agora também você (Jesus).
* Imagens Google.
** Texto extraído do Livro "Saída do Labirinto" de Heron José do Carmo
Veio de mansinho
Assim como quem não quer nada
Veio no soprar do vento
Veio no amanhecer do dia,
Veio no brilhar das estrelas,
Veio assim... é, assim...
E não é que conquistaste meu coração.
Com esse seu jeito manso,
Com esse sorriso paterno
De quem quer ajudar,
Veio você um dia, em que eu estava só,
Veio mandado por Deus,
Veio num dia difícil,
Numa hora de dor,
Num instante de choro,
Veio com amor,
Veio ver a ovelha desgarrada,
Escondida no mundo, na escuridão,
Ovelhinha amedrontada era eu,
Veio tu meu amigo,
Com palavras meigas, sinceras,
Palavras de ânimo para minha vida,
Veio na hora certa,
Na hora certa Deus lhe mandou,
Hoje não estou mais só, reconheço,
O Pai estava aqui, agora também você (Jesus).
* Imagens Google.
** Texto extraído do Livro "Saída do Labirinto" de Heron José do Carmo
quarta-feira, 18 de julho de 2012
SEUS OLHOS
Seus olhos me olham profundamente,
Num brilho que reflete em minha alma,
Lá no fundo eles me dizem o que seu coração espera,
Espera ser feliz, fazer alguém feliz.
Seus olhos me dizem que seu coração quer amor,
quer amar, quer carinho, quer cuidado,
que ele por mim está enamorado,
Na verdade o brilho dos seus olhos como uma seta
entraram pelos meus e atingiram meu carente coração,como uma poção do bem, da paixão, do amor.
Seus efeitos encantaram meu ser ao ponto de desejar
você o dia todo,
E a noite sonhar contigo,
Agora não apenas nossos olhos se encontram,
Nossos corpos, corações, você e eu!
* imagem da internet
quarta-feira, 11 de julho de 2012
OUTRO DIA
Outro dia,
Deparei-me com algo,
Algo que me fez vibrar,
Vibrar de alegria,
Outro dia, olhando para o céu,
Reparava na beleza das estrelas,
Bonitas e reluzentes são,
Milhares e milhares
Num infinito e incessante brilho
Mas, algo maior
Mais tremendo,
Me fez chorar,
Chorei, ao deduzir que,
As bençãos de Deus para nós,
São ainda mais infinitas e incessantes do que
o número e brilho das estrelas do céu.
Deparei-me com algo,
Algo que me fez vibrar,
Vibrar de alegria,
Outro dia, olhando para o céu,
Reparava na beleza das estrelas,
Bonitas e reluzentes são,
Milhares e milhares
Num infinito e incessante brilho
Mas, algo maior
Mais tremendo,
Me fez chorar,
Chorei, ao deduzir que,
As bençãos de Deus para nós,
São ainda mais infinitas e incessantes do que
o número e brilho das estrelas do céu.
* Texto extraído do livro "Saída do Labirinto" de Heron José do Carmo.