Sejam Bem Vindos

Espero que curtam e acompanhem meus posts. Conto com a participação de vocês com comentários, sugestões e até mesmo críticas, desde que construtivas.

O Cego de Jericó

Com certeza Bartimeu saiu de casa aquele dia para mais um dia de rotina. Vs. 46 – Sentado à beira do caminho (solitário) - Jesus era seguido de seus discípulos e grande multidão, ele poderia pensar: “será que ele me notará, fará alguma coisa por mim?”

O Vulto da Mulher da Foice

Diz a lenda que em uma pequena cidade do interior, um vulto de uma mulher vestida de negro e com uma foice em punho era vista em pontos diferentes do lugarejo altas horas da noite por muitas vezes.

Seus Olhos

Seus olhos me olham profundamente, Num brilho que reflete em minha alma, Lá no fundo eles me dizem o que seu coração espera,

É Verdade Amor

É verdade amor Não tem mais como esconder O que sinto por você. Relutei, não queria aceitar Pensava: Ela é minha amiga, não posso me apaixonar

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

JESUS O CORDEIRO DE DEUS

Não vejo Jesus como uma criança que nasce ou renasce todos os anos em dezembro.

Sempre ouço pessoas dizer que vão comemorar o nascimento do menino Jesus, mas pra mim Ele nasceu uma só vez.

Tento nascido levou o curso normal da vida, passando por cada etapa de desenvolvimento que leva cada ser humano.

Foi criança, adolescente, jovem e chegou consecutivamente à idade adulta.

Mesmo sendo Deus (filho) foi obediente aos seus pais humanos, os quais Deus Pai havia escolhido para ele. José e Maria.

Aos doze anos Jesus foi com seus pais a Jerusalém, como era de costume, todos os anos para a Festa da Páscoa e por lá permaneceu e seus pais só perceberam sua ausência algum tempo depois, tendo o encontrado novamente três dias depois.

Ele estava no templo (em Jerusalém) sentado em meio aos doutores da Lei, ouvindo-os e interrogando-os e todos o admiravam pela inteligência (Lucas 2:41-51).

Aprendeu a profissão de José e foi carpinteiro como ele, isso até os trinta anos quando começou seu ministério.

Prefiro ver Jesus como o Filho do Homem, o Filho de Deus, o Salvador, que hoje está ao lado do Pai no céu depois de ter cumprido sua missão aqui nesta terra.

Nasceu, viveu, morreu e ressuscitou.

Venceu a morte, o pecado, a Satanás e nos libertou do império das trevas (Colossenses 1:13) tendo cancelado o escrito de dívida que era contra nós... Removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz. (Colossenses 2:14,15).

Ele não é mais uma criança, é homem feito, Deus homem, está à direita de Deus Pai intercedendo por nós. (Romanos 8:34)

Seu corpo foi transformado na ressurreição, mas ainda tem as marcas dos pregos nas mãos e pés por causa de seu sacrifício na cruz.

Quando participou da páscoa com seus discípulos horas antes de ser preso e morto, celebrou a Ceia do Senhor, “tomou Jesus um pão, e abençoando-o, partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: tomai, comei; isto é o meu corpo. 

A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.” (Mateus 26:26-28)

Jesus é o Cordeiro Pascal que deu sua vida por nós, nos dando com sua ressurreição a vida eterna n’Ele, portanto, se temos que comemorar alguma coisa que seja a Páscoa do Senhor.

Celebremos ao Cordeiro de Deus todos os dias de nossa existência sabendo que ele está conosco como disse, “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” (Mateus 28:20b).





** imagens da internet





terça-feira, 18 de novembro de 2014

SEU ENCANTO (NOVAMENTE APAIXONADO)

Foi assim de repente, meu coração estava vazio, meio ausente (de amor),

Eu andava cauteloso, com medo de uma paixão, muito prudente,

Evitando sofrimento, dor e desalento...

Muito tempo sozinho, sonhando com alguém,

Mas resistente a qualquer novidade no momento.

Foi quando num dia chuvoso e nublado,
Eu triste, meio que angustiado,

Vi você passando apressada, toda molhada (de chuva)
Passos largos, na calçada em busca de um abrigo, acolhida,

Bem vestida, mas já encharcada,
Linda mesmo assim, 

Olhou pra mim, foi algo breve, rápido, mas deixou seu encanto.

Nunca mais a vi, mas, olha eu aqui apaixonado  novamente.



** imagem da internet


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PEDALADAS DA ILUSÃO

Nunca fui dado a aventuras, minha vida toda foi tranqüila, meio que parada, pois nunca tive coragem de arriscar ou fazer coisas mirabolantes.

Meus amigos escalavam montanhas, eu tinha medo de altura, davam mergulhos de lugares altos, eu nunca aprendi a nadar. Faziam passeios ciclísticos em trilhas perigosas pelo campo, mas eu só fui aprender andar de bicicleta lá pelos 25 anos.

Nunca joguei futebol  porque tinha medo de cair e quebrar a perna ou braço. Na verdade, uma única vez, quando tinha dezoito anos, resolvi arriscar bater uma bolinha com amigos, levei um calço, cai, bati o ombro e quebrei a clavícula. Foram trinta dias de gesso.

Nesse caso até valeu, pois arrumei uma namorada por causa disso, estranho né? Mas é verdade.

Nunca tive sorte com mulher, era muito tímido, não tinha coragem de me aproximar, morria de medo de levar um não.

Tanto que minha primeira namorada foi essa por causa do gesso na clavícula.

Te conto, indo caminho de casa, passando na porta de um sobrado tinha uma bela moça sentada na calçada, e mexeu comigo, achou curioso me ver todo engessado, parece que nunca tinha visto alguém com osso quebrado.

Quando vi estava sentado ao lado dela e a garota enfiando a mão no meu gesso, ele não era dos bons, estava mole e esfarinhava, por isso foi fácil ela colocar a mão dentro daquela coisa.

Ficou toda feliz, conseguiu tocar meu braço e quase meu peito. Tava mesmo tão alegre que ganhei um beijo, na boca. Meu primeiro beijo e o melhor de todos. Nunca esqueci.

Bom, já faz muito tempo que ocorreram essas coisas, da saudade, mas agora é apenas passado, muito bom por sinal.

Me chamo Amós, sou um cara solitário, já faz muito tempo que eu não tenho um relacionamento amoroso e minha vida anda meio complicada, cheia de dificuldades.

Já a algum  tempo venho sofrendo com problemas de coluna, uma estenose, que tem afetado o nervo ciático, causando-me muitas dores e por causa disso tenho  tomado muitos remédios.

Outra questão, é que os amigos me procuram com problemas e eu acabo me envolvendo. E no desejo de tentar ajudar acabo por carregar as cargas emocionais deles.

Talvez tenha a ver com meu nome, Amós quer dizer “aquele que ajuda a carregar o fardo”.
Pensando em solucionar o problema de saúde ou pelos menos amenizá-lo, resolvi praticar algum exercício. Andar de bicicleta por exemplo.

Na bicicleta poderia unir o útil ao agradável. Além de me exercitar,  quem sabe, conhecer um mulher. Talvez até arrumar uma namorada.

Comecei a pedalar numa quinta feira, por volta das dezoito horas. O percurso escolhido foi no bairro próximo de minha casa. Era um setor residencial, com escolas, posto de saúde e comércio.

Como a intenção era praticar exercícios para o bem da saúde e ao mesmo tempo conhecer uma mulher interessante, enquanto pedalava observava pessoas nas ruas, nas portas das casas.

Muitas pessoas transitavam pelas ruas do bairro, trabalhando ou voltando pra casa depois de um dia de trabalho, crianças jogavam bola, outras soltavam pipa.

Num desses dias de pedalada eu distraído observando as pessoas que passavam fui fechado por uma moto e tive que me virar pra não acontecer um acidente, mas acabei trombando numa mulher que atravessava a rua.

A sorte é que estava devagar, não gosto de correr, geralmente pedalo devagar, pois as ruas desse bairro vivem cheias de crianças jogando bola ou pessoas andando no meio da via.

A moça não se machucou, graças a Deus, mas eu quis chamar o Samu, levá-la para o hospital, mas ela,  levantou se desculpando pela distração e acabou me convidando para entrar e tomar um lanche.

A casa dela era do outro lado pra onde ela estava indo ao atravessar aquela rua.

Pra minha surpresa, enquanto preparava o lanche a garota me disse que se distraiu atravessando a rua, pois estava me observando e que já fazia isso a algum tempo.

Não teve como evitar, ela se aproximou, bem pertinho de mim e aconteceu um beijo, beijaço mesmo, como a muito tempo não me acontecia.

Enquanto nos beijávamos minha mente viajava, abestalhado por aquele momento mágico.

De repente meus olhos se abrem e me vejo montado na minha bicicleta ergométrica, onde faço minhas pedaladas diárias, chovia lá fora, e percebi que voltava de mais um daqueles lindos sonhos que me ocorriam acordado enquanto pedalava.


Pedaladas da ilusão.


**** imagens da internet

sábado, 23 de agosto de 2014

NO HELICÓPTERO



Do alto, naquele helicóptero ela avista bem pequenininha a cidade de seu amor.

Lembranças atacam com violência sua mente e golpeiam seu coração apaixonado e magoado.

Lembra de quando o conheceu, ou melhor, quando ouviu sua voz pela primeira vez.

Estava em casa em seus afazeres normais, ouvindo rádio, quando uma voz diferente entra em sua casa, era ele, concedendo uma entrevista naquele programa que ela costumava ouvir todas as manhãs.

O cara falava sobre o dia dos namorados, e no final recitou uma de suas poesias românticas, alusivo à data.

Aquela voz não alcançou apenas seus ouvidos, mas penetrou o mais profundo de seu ser.

Tava encantada pelo entrevistado, o escritor, blogueiro, poeta, não importava o que ele fazia, e sim o que a partir dali passou a representar para ela.

Nem bem terminou o que estava fazendo e foi para a internet visitar o blog de Victor Sanata, sim, esse era o nome dele.

Haviam passado durante a entrevista tanto o endereço de seu blog, como o do Facebook.

Helena Regina não descansou aquela tarde até encontrar o que queria na internet.

Verdade é que não era muito acostumada com a grande rede, nem participava de redes sociais, até então claro.

Sua vida começou a mudar depois daquele dia e seu coração também.

Depois de se cadastrar no Face e encontrar o “Labirinto do Amor”, blog do Sanata.

Todos os dias visitava aqueles sites, lia os poemas e contos e ficava um tempão olhando as fotos do cara.

Verdade é que estava apaixonada como nunca antes e determinada a conhecê-lo.

Ficou sabendo na internet que ele estaria num encontro de literatura aberto ao público numa livraria da cidade  e seguiu para lá no dia marcado.

Acordou cedo no dia de ir conhecer “seu amor”. Tinha horário marcado no salão de beleza, mas antes passou em shopping pra comprar roupas novas. Queria ficar linda para encontrá-lo.

Não foi fácil chegar até ele naquele fim de tarde. Além do nervosismo que a dominava, a livraria estava cheia e muita gente o cercava, inclusive alunos de uma turma do Ensino Médio que o sabatinava para um trabalho de escola.

 O evento foi chegando ao final, e quase todo mundo já tinha ido embora, ele ainda estava lá atendendo pessoa por pessoa que o procurava.

Quando ela se aproximou dele, Sanata ficou encantado, visto que ela estava linda, pois havia se produzido para aquele momento.

Foi muito interessante aquele encontro, ele, sem palavras olhando para ela e a moça sem saber o que dizer.

Havia planejado falar tantas coisas. Durante os dias que antecederam o evento na livraria, ela passava as horas imaginando o que falaria para ele.

Sempre foi descontraída, extrovertida, mas agora não sabia mesmo o que dizer.

Ele bom com as palavras, mas quando as escrevia, formando seus poemas, contos e crônicas, não numa situação dessas.

Vidrado e abestalhado que estava diante de Helena.

Mas quando perceberam estavam juntos numa lanchonete lanchando e conversando, se conhecendo.

Não tinha ninguém ali interessado em comer, o lanche era apenas uma desculpa que ele arrumou pra estar mais perto dela.

Começou ali um romance que durou um bom tempo, estavam apaixonados.

Planos de casamento já estavam em andamento quando, num certo dia ele viajou a trabalho, iria passar alguns dias fora, visitando algumas editoras apresentando seus escritos na tentativa de publicar seu tão sonhado livro.

Inclusive vários poemas que fariam parte do livro foram feitos para ela.

Ela, como é normal num romance como o deles, apaixonados que estavam, telefonou pra ele, mas, o telefone tocou até cair na caixa de mensagem.

Foram várias tentativas em vão durante os dias que se seguiram, até que ela ficou sabendo que ele fora visto na cidade.

Com saudades e preocupada com o descaso dele com ela na última semana, pois, além de não atender seus telefonemas, ele também se manteve em silêncio.

Ao chegar à casa de Victor, foi entrando sem bater na porta, não que estivesse desconfiada dele, mas por que eram íntimos e era normal que entrasse sem avisar.

Na sala deparou com ele no sofá com uma loira linda, foi um grande choque, que ficou congelada e sem ação.

Única força que lhe restou foi pra virar as costas e sumir no mundo.

Foi embora não só da vida dele, mas da cidade. O baque tinha sido muito grande o que a deixou depressiva por um longo tempo.

Não aceitou nenhum tipo de explicação, nem dele, nem da família, nem de amigos próximos.

Muitos anos depois, agora ela está de volta, o helicóptero foi alugado para chegar o mais rápido possível até seu amor.

Não está entendendo nada? Calma, eu explico,

Nesse tempo todo em que ela se manteve longe de tudo e de todos vivendo sua decepção com o ex-noivo, passando por acompanhamento médico pra lhe ajudar a vencer, superar tanta dor.

Vale dizer que nesse período ele tentou encontrá-la, mas foi em vão. Numa última e desesperada tentativa escreveu uma carta e entregou à mãe dela, pedindo encarecidamente que a fizesse chegar até Helena.

Um dia em casa depois de tanto relutar, e sem entender porque ainda o amava, resolveu abrir aquela carta.

Ali ele explicava o mal entendido, a loira da discórdia, era uma promotora de casamentos e ele estava contratando sua empresa para organizar o enlace deles.

Era pra ser uma grande surpresa pra ela, pois era o que Helena Regina mais sonhava e ele também, claro.


Agora, ela vinha ao encontro do seu querido Victor Sanata, seu noivo, pra recomeçar... 

terça-feira, 15 de julho de 2014

A MURIÇOCA (Max e Nely)

Max é um cara solitário, mora sozinho, e a noite quando vai dormir devido o forte calor do local sofre com o ataque das muriçocas.


Se cobre o corpo com o lençol assa de tanto calor, se destampa é bombardeado pelas inimigas famintas, se liga o ventilador para espantá-las, o nariz entope por causa da tal rinite, aí não consegue dormir direito, luz acesa nem pensar, o negócio é lutar para poder dormir.


Enquanto não dorme ele pensa na Nely. Ela é um contato virtual dele, menina bonita, sorridente, ta sempre interagindo com ele pelo bate papo na internet.


Ela por sua vez, segundo costuma dizer, passa as noites em claro (isso até dormir, evidente) pensa nele, em estar com ele, coisas assim.


Um dia ela já estava deitada tentando dormir, se lembrou que ele disse a ela que era atacado por muriçocas à noite, e o  desejo de estar com ele era tanto que começou a sentir o desejo de ser uma daquelas muriçocas que o assediavam. Enquanto pensava, dormiu e sonhou.

Nesse sonho ela se transformava em muriçoca e voava, atravessando a cidade em direção à casa dele, teve que, no caminho, se livrar de sapos e lagartixas que tentavam de tudo fazê-la seu alimento e com muito custo chegou até o local, 

como era apenas um insetinho, não foi preciso bater na porta, ou tocar a campainha, nem mesmo gritar: “Ô Maaaaax ”, ou mesmo telefonar avisando que iria.

Entrou por uma fresta na porta e da sala foi procurá-lo, passou pela cozinha, copa, banheiro, até encontrá-lo em seu quarto, dormindo.

Curiosamente naquela noite as muriçocas não estavam por ali, coisas que só acontecem nos sonhos (enquanto digito estou sendo atacado por elas, podia ser você).

Ela começou a voar sobre ele, e a tocá-lo, nos braços, pernas, cabelo, até que chegou à boca, e ao tocá-la (a boca), se transformou novamente em gente e quando começou a beijá-lo,

Ele ainda meio sonolento e surpreso, sorriu e quando iam se abraçar, ela acordou por causa de uma muriçoca que a importunava e viu que era apenas um sonho, fazer o que?


Tocou a muriçoca, virou para o outro lado e dormiu.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A FOTO

Estava fazendo uma varredura no meu computador
Vendo e revendo arquivos em seu rígido disco.
Meus documentos, meus vídeos, minhas músicas, minhas imagens.

Já havia deletado tanta coisa, áudios, canções, textos, desenhos.
Agora revisava, revistava, sei lá... Fotos velhas, antigas, coloridas ou em preto e branco.

Retratos que desenhavam a trajetória de minha vida,
Elas (as fotos) me mostravam momentos interessantes, intrigantes, de meu caminho por aqui (nesse mundo), relevantes ou não.

Família, trabalho, festas, diversão, paixão...
Veio em mim muitas sensações. Choro, raiva, tristeza, saudade.

Quando me deparei com a pasta reservada pra você,
Cliquei com o mouse e selecionei,
a intenção era mandar para a lixeira,
Nossas fotos, nossos momentos que já não eram mais,

Tudo havia ficado no passado, romance lindo, apaixonado, mas infelizmente teve um fim conturbado.
Um mal entendido te fez se sentir enganada,
E eu? Também me senti muito enganado.

Quem fez isso conosco nunca esteve e nem um dia vai ficar apaixonado.

A questão é, depois de tanto tempo, não resisti, a pasta abri,
Suas fotos apareceram em minha frente, você estava bem ali.

Meus olhos se fixaram naquela que você estava sorrindo com o buquê de rosas (vermelhas) nas mãos,
Se derretendo de alegria, muito emocionada, contagiada de amor,
De quem estava apaixonada...

Faz dias, meses tudo isso, mas sua foto, você,
Não saem do meu pensamento,
Tudo veio à tona, e incendiou meu coração com o fluxo forte da paixão.

Uma invasão, você, a foto, a chama,
Que me chama e diz com voz forte e clara

Foi tudo lindo, mas ACABOU

Naquele instante meu telefone tocou
Era ela dizendo que estava com saudades...

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

FRIGIDEIRA

Frigideira não tem tampa
Há quem pense que isso é deficiência
Que frigideira é solitária e carente

Tem até as outras panelas que vivem caçoando dela
- Eu e minha tampa estamos sempre quentinhas pelo vapor do arroz – 
diz a caçarola.

Mas não é sempre tão bom assim, a panela de pressão vive, ela e a tampa sob pressão 

e a relação delas está sempre em ebulição.

A tampa da panela de ferro por ser de alumínio é mais frágil e sofre com o excesso de peso 

da companheira de fazer feijão sempre que invertem a posição.

Frigideira não tem desses problemas, ainda mais as antiaderentes,
têm contato com a carne, a omelete e outros alimentos e nada fica impregnado,
tudo com água é lavado e ela sempre volta ao seu original estado.

Enquanto as de tampa tem os alimentos fixos em si a preparar a frigideira por sua vez 

tem contato com diversas qualidades e faz suas amizades sem precisar se enrolar.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

ALTO MAR




Eis o mar,
E nele o meu barco a navegar
Sem leme, sem bussola, 
Sem motor, sem condutor,
Sem vela, sem marinheiro,
Sem timoneiro,
Somente eu no veleiro

As águas altas estão,
Violento está o mar, o oceano,
O vento sopra forte,
A tempestade vem,

Vem desgovernando o barquinho,
Sem controle coitadinho,
Vai indo sem rumo,
Quase afundando,

Pois não sei remar, nem mesmo nadar
As águas vão me tragar,
Socorro ao céu eu grito,

Jesus vem me salvar,
Não me deixe afogar, acalma o mar
E vem comigo navegar.