Sejam Bem Vindos

Espero que curtam e acompanhem meus posts. Conto com a participação de vocês com comentários, sugestões e até mesmo críticas, desde que construtivas.

O Cego de Jericó

Com certeza Bartimeu saiu de casa aquele dia para mais um dia de rotina. Vs. 46 – Sentado à beira do caminho (solitário) - Jesus era seguido de seus discípulos e grande multidão, ele poderia pensar: “será que ele me notará, fará alguma coisa por mim?”

O Vulto da Mulher da Foice

Diz a lenda que em uma pequena cidade do interior, um vulto de uma mulher vestida de negro e com uma foice em punho era vista em pontos diferentes do lugarejo altas horas da noite por muitas vezes.

Seus Olhos

Seus olhos me olham profundamente, Num brilho que reflete em minha alma, Lá no fundo eles me dizem o que seu coração espera,

É Verdade Amor

É verdade amor Não tem mais como esconder O que sinto por você. Relutei, não queria aceitar Pensava: Ela é minha amiga, não posso me apaixonar

domingo, 22 de julho de 2007

TRÁFICO DE SEMENTES? PARTE 2


Como pudemos observar anteriormente, a notícia propagada pela emissora de rádio local sobre um pastor da cidade ser suspeito de tráfico de sementes dos Estados Unidos para o Brasil andou de boca a boca até chegar a casa do mais conceituado e respeitado sacerdote de Vila Boa. 

O que as pessoas não sabiam é que tudo isso não passa de um mero equívoco, e muito menos que o citado pastor tem identidade secreta e teria ido até a terra do Tio Sam por outros motivos.

Em um determinado dia, uma fiel da igreja dele foi visitá-lo para contar-lhe as boas novas.
— Pastor, o senhor é sempre um homem muito ocupado, tão atarefado com a obra que não deve ter tempo de ouvir rádio, nem é homem de dar atenção para conversinhas (pra não dizer fuxicos). Por isso vim até aqui contar-lhe as novidades, afinal de contas o senhor ficou tanto tempo fora da cidade, não é mesmo?


— Sim, minha irmã! Mas estou com pouco tempo agora. (Enquanto falava com ela pensava consigo mesmo: Meu Deus, tenho que pensar uma maneira de evitar que as pessoas descubram que sou o homem que a polícia federal procura, como elas iriam acreditar que sou apenas um caçador de ratos e não traficante de sementes?).


— Mas pastor, o senhor não sabe que agentes da polícia federal estão aqui na cidade a procura de um pastor suspeito de trazer sementes proibidas dos Estadunidus pra cá?
— É, minha irmã?


— Sim, é uma tal de dolarisverdis. Diz que é só plantar que dá, e aí vai ficar rico, da muito dinheiro.


Enquanto a irmã contava o que sabia sobre o assunto ao pastor, agentes da polícia federal que vieram secretamente (é o que eles pensam. Se aquela irmã(?) está sabendo, Goiás inteiro também. 


Ops, falei demais!!) Estavam em uma determinada casa num bairro supostamente nobre da cidade interrogando um pastorzinho pequeno e franzino, chamado Silva.
— Diga logo o que queremos saber senhor.


— Mas dizer o que senhores, não sei do que se trata.


— Olha, não adianta ficar fingindo que não sabe, nós já sabemos de tudo.


— Mas de tudo o que? – Disse o Pastor Silva.


— Da trama toda, esse negócio do senhor viajar para os Estados Unidos levando alimentos na bagagem, até bolo de arroz levou, isso é tudo desculpa, pra não dizer estratégia sua para enganar a polícia americana nos aeroportos.


— Já disse, não sei do que se trata. Que história é essa de Estados Unidos, bolo de arroz, urgh! eu nem gosto disso.


— Fala logo que viajou aos Estados Unidos recentemente. Pensa que nos engana.


— Eu fui até Israel recentemente, mas não teve escala nenhuma na América.


— Ahá, então saiu mesmo do país como pensamos? É mesmo suspeito de tráfico de sementes de dolarisverdis.


— Vocês estão loucos, eu gosto muito de dinheiro, mas não consegui ainda essas sementes, elas são muito difíceis de se conseguir. Ih, falei demais. Bom, é, eu fui até Jerusalém, na terra santa, mais nada, tenho testemunhas.


— Senhor, tudo que disser está sendo gravado e será usado contra o senhor no tribunal. (Nervoso) E vá dizendo logo que história é essa de estar atrás de sementes de dolarisverdis.


— Não sei de nada.


— Como não sabe, acabou de falar.


— Não falei nada.


— Claro que falou.


— Não falei. Só disse que fui até a terra santa, mais nada, e eu nem gosto de bolo de arroz.


— Agente Pateta, mostre a gravação a ele.


— Que gravação senhor, não estamos gravando nada, nem ao menos trouxemos gravador.


— Você tinha que dizer?


— Bom, senhores, acho melhor se retirarem de minha casa, visto que não tem provas contra mim. (Pensando em voz alta: Ninguém me viu chegando com aquelas sementes). E da próxima vez tragam algum mandado.


Os agentes saíram sem conseguir nada. Entrando no carro comentaram:
— Senhor, será que vamos conseguir descobrir quem é o caçador de ratos nos passando por agentes da polícia federal?


— Fale baixo, ninguém pode descobrir que estamos fingindo ser policiais. Se nos descobrem, nosso superior nos castiga.


— Nem pensar chefe, ficar preso no esgoto de New York de novo cheio daqueles ratos idiotas, nem pensar.


— Temos que descobrir logo se o tal caçador de ratos se esconde nessa cidade, senão o Grande Mick Eimouse nos mata.


— E quando descobrirmos, devemos levá-lo até o grande chefe?


— Não, claro que não!


— Vamos extermina-lo então?


— Também não. Temos é que descobrir a fórmula daquela guloseima que ele usa pra atrair os ratos. O grande chefe está louquinho pra comer desse alimento até se fartar.


Bom, é melhor voltarmos para o avião e ver como andam as buscas aéreas, nossos aviões invisíveis têm sobrevoado os céus desse lugar diariamente pra ver se descobrem alguma coisa.


Enquanto isso no porão de uma das igrejas do centro histórico da cidade um grupo, grande por sinal, de ratos de toda região se reúne para traçar estratégias de combate ao nosso herói. A agitação era enorme, a multidão estava descontrolada e a discussão rolava há horas.


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(Informação importante: nosso tradutor da língua dos ratos não estava presente em nossa redação no momento da digitação do texto).

TRÁFICO DE SEMENTES?

Ainda amanhecia o dia em Vila Boa quando os moradores da cidade ouviam o noticiário da rádio am local: “Polícia americana suspeita que pastor brasileiro esteja transportando ilegalmente para aquele país objetos não permitidos, como alimentos, curiosamente bolo de arroz e estranhamente recebe como pagamento sementes de diversas árvores nativas da América. A suspeita ocorreu devido o mesmo ter sido flagrado com um frasco de pasta de amendoim em sua bagagem na viagem de retorno ao Brasil recentemente. O agente naquele momento apenas retirou o frasco da mala do pastor e o liberou para viagem. Ocorre que quando funcionários do aeroporto foram fazer a limpeza descobriram sementes de “dolárisverdis” impregnadas no frasco retirado da mala do suspeito.

Após identificar o passageiro que viajou de volta para o Brasil, a CIA pediu a ajuda da polícia federal brasileira para investigar o caso. O mais curioso é que o suposto terrorista, segundo informações que vazaram da PF, mora aqui na em nossa cidade”.

Bom, a curiosidade dos vilaboenses pra descobrir quem seria esse pastor suspeito de tráfico e ainda de terrorismo foi muito grande e o assunto correu de boca a boca até chegar na casa de um tal Mundim, velho conhecido nosso. É, pode crer, “O caçador de ratos”.


O que ninguém sabe é que ele viajou para os Estados Unidos recentemente a convite de emissários seus que já há algum tempo se encontram naquele país em missão secreta investigando seus maiores inimigos, os ratos.
Marlônio e Yárica, depois de meses de intenso trabalho investigatório, descobriram uma organização “rática” conhecida como “Raimond’s Enemy” em Orlando na Flórida, num lugar subterrâneo na Disney. A princípio até pensaram que o cabeça poderia ser Mickey Mouse ou mesmo Stuart Little (se fosse na Hanna Barbera seria o Jerry).


Daí podemos entender por que nosso herói estaria levando em sua bagagem bolo de arroz. Como sabemos, a guloseima tornou-se arma fatal contra as ratazanas. Será que os camundongos americanos também são atraídos pelo aroma desse alimento? Bom, isso só saberemos em um próximo episódio.

E as tais sementes recebidas como pagamento? Isso não passa de um equívoco das autoridades americanas, visto que nosso herói apenas tem um hobby que é carregar sementes de uma localidade para outra. O que ele não sabia era que isso não é permitido, ainda mais tratando-se de “dolárisverdis”. Apesar de sabermos que essa preocupação é inútil, já que o fruto dessa planta só da em terreno americano.

sábado, 7 de julho de 2007

TRÁFICO DE SEMENTES (Continuação)

Ainda amanhecia o dia em Vila Boa, quando os moradores da cidade ouviam o noticiário da rádio am local: “Polícia americana suspeita que pastor brasileiro esteja transportando ilegalmente para aquele país objetos não permitidos, como, alimentos, curiosamente bolo de arroz e estranhamente recebe como pagamento sementes de diversas árvores nativas da América. A suspeita ocorreu devido o mesmo ter sido flagrado com um frasco de pasta de amendoim em sua bagagem na viagem de retorno ao Brasil recentemente. O agente naquele momento apenas retirou o frasco da mala do pastor e o liberou para viagem, ocorre que quando funcionários do aeroporto foram fazer a limpeza descobriram sementes de “dolárisverdis” impregnadas no frasco retirado da mala do suspeito.

Após identificar o passageiro que viajou de volta para o Brasil, a CIA pediu a ajuda da polícia federal brasileira para investigar o caso. O mais curioso é que o suposto terrorista, segundo informações que vazaram da PF mora aqui na em nossa cidade”.

Bom, a curiosidade dos vilaboenses pra descobrir quem seria esse pastor suspeito de tráfico e ainda de terrorismo foi muito grande e o assunto correu de boca a boca até chegar na casa de um tal Mundim, velho conhecido nosso, é, pode crer, “O caçador de ratos”.

O que ninguém sabe é que ele viajou para os Estados Unidos recentemente a convite de emissários seus que já há algum tempo se encontram naquele país em missão secreta investigando o seu maior inimigo, os ratos.

Marlônio e Yárica depois de meses de intenso trabalho investigatório descobriram uma organização “rática” conhecida como “Raimond’s Enemy” em Orlando na Flórida, num lugar subterrâneo na Disney, a princípio até pensaram que o cabeça poderia ser Mickey Mouse ou mesmo Stuart Little(se fosse na Hanna Barbera seria o Jerry).
Daí podemos entender por que nosso herói estaria levando em sua bagagem bolo de arroz. Como sabemos a guloseima tornou-se arma fatal contra as ratazanas. Será que os camundongos americanos também são atraídos pelo aroma desse alimento? Bom, isso só saberemos em um próximo episódio.

E as tais sementes recebidas como pagamento? Isso não passa de um equívoco das autoridades americanas, visto que nosso herói apenas tem um hobby que é carregar sementes de uma localidade para outra, o que ele não sabia era que isso não é permitido, ainda mais se tratando de “dolárisverdis”. Apesar de sabermos que essa preocupação é inútil visto que o fruto dessa planta só da em terreno americano.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

O CEGO DE JERICÓ



Marcos 10:46-52

Com certeza Bartimeu saiu de casa aquele dia para mais um dia de rotina.

Vs. 46 – Sentado à beira do caminho (solitário)
- Jesus era seguido de seus discípulos e grande multidão, ele poderia pensar: “será que ele me notará, fará alguma coisa por mim?”

Vs. 47 – Quando viu que era Jesus [significa dizer que Bartimeu já conhecia a fama de Jesus, pois, os evangelhos nos contam que Jesus curou muitos cegos]
- Creio que conhecendo a fama de Jesus, ele acreditou que essa poderia ser sua última chance de recuperar a visão (sabe-se lá se Jesus voltaria ali novamente?)
- Quando ele grita Jesus, filho de Davi, ele reconhece que Jesus é o Messias prometido por Deus e é Rei.

Vs. 48 – Muitos o repreendiam para que se calasse: Quando nos dispomos a buscar a Deus, sempre nos aparece pessoas para nos demover da idéia.
A reprimenda não veio dos discípulos, mas sim da multidão:
- A multidão é interesseira e egoísta e só pensa em si própria;
- Observe que a Bíblia nessa passagem não relata outro milagre senão o de Bartimeu;
- O problema é que a multidão quer a benção e não o abençoador e a diferença está aí: - a multidão estava interessada só nas bênçãos
- Bartimeu estava interessado acima de tudo em Jesus, no vs. 52 diz que ele “seguia Jesus pelo caminho”.



Vs. 49 - Jesus pára.
- Quando Ele pára é por que ouviu a oração sincera de alguém;
- Ele sabe discernir entre o interesse da multidão e a oração sincera;
- Nota-se que Ele chama Bartimeu a si e não e não vai até ele
- significa dizer que quando vamos a Jesus reconhecemos que Ele é o único que pode mudar nossa vida.
- Significa dizer ainda que é quando reconhecemos que não podemos fazer nada por nós mesmos, por mais fortes, capacitados, inteligentes, influentes que sejamos.

Vs. 50 – Quando lança de si a capa, ele está reconhecendo que de si mesmo nada pode, podemos dizer que está deixando para trás o orgulho, a arrogância, o egocentrismo entre outros.
- Quando vamos de fato a Jesus, é preciso deixar essas coisas de lado.

Vs. 51 – Apesar de Jesus saber de que precisamos sua pergunta pode nos levar a reconhecer que Jesus é o único que pode dar a solução para nosso problema.
- Quando vou a Ele e digo do que preciso, estou reconhecendo que Ele pode resolver.

Vs. 51b – “Que eu torne a ver” – quer dizer que ele, o cego, havia enxergado um dia.
- Isso nos motiva a continuar buscando mudanças em nossas vidas e a restituição de coisas que nos foi tirada um dia.
- Se Ele deu visão ao cego novamente, também nós, se crermos poderemos reaver o que nos foi tirado um dia.

Vs. 52 – Um elemento indispensável para a benção, o milagre, é a fé: “Vai, tua fé te salvou”.
- A conseqüência deve ser, se tornar um seguidor de Jesus*.

* Ser um seguidor de Jesus não é somente freqüentar uma igreja, ou respeitar doutrinas estabelecidas por elas, mas gradativamente seguir os passos de Jesus Cristo, tendo-o como exemplo, modelo de vida.

domingo, 22 de abril de 2007

C@ROL A MENINA RELÂMPAGO

É um pássaro? É um avião? NÃO. É C@ROL, A MENINA RELÂMPAGO!!!
Ela entra em seu MSN e diz Oi!
E quando você pensa em responder...Ela já se foi!
C@ROL, a menina relâmpago. Novo filme.
Em cartaz em todos os cinemas e vídeo locadoras.
Impossível de ser pirateado.
Ela é rápida como um raio...
Quando você for ao cinema, e comprar seu bilhete, FIQUE ATENTO!
Nem pense em comprar pipocas ou refrigerante.
Por que, quando você pensa que o filme está começando, já acabou!
Lembre-se: Estamos falando de C@ROL, a menina relâmpago.
Em breve no cinema mais perto de sua casa.
Cuidado pra não perder essa.
C@ROL,A MENINA RELÂMPAGO!!!!!!!!!!!!!


*Imagens da internet

domingo, 15 de abril de 2007

O CAÇADOR DE RATOS

Sabemos que o cachorro é considerado o melhor amigo do homem, embora eu não concorde com essa afirmação, prefiro os gatos. Já o maior inimigo do homem é o próprio homem, mas há quem discorde afirmando ser os ratos e é aqui que começa nossa história.


Em uma pequena cidade do interior se esconde um herói anônimo, e como todo super herói que se preze ele tem identidade secreta. Sua casa é pequena e discreta interligada por “parede-e-meia” (aí imaginamos o quanto é difícil para ele guardar segredo sobre sua identidade, visto que todas as paredes tem ouvidos). No passado, possuiu carros bens discretos como um TL ferrugem por exemplo e uma Belina II verde, pintada de preto, caindo aos pedaços, mas agora está num Corsa Sedan zerinho (já era merecido).


Para as pessoas da cidadezinha onde mora ele é pastor protestante e sua igreja fica situada numa ruazinha escondida da cidade, mas boa parte da população já encontrou o caminho visto que seu programa numa das rádios locais é bem ouvido (falando pro centro e cochichando pros bairros, imagine na zona rural, o verdadeiro hieróglifo radiofônico).


Nosso herói é casado e pai de duas filhas. A mais velha já casada mora na terra do Tio Sam, onde suspeitamos, devido ser uma ferrenha seguidora do pai, estar em missão especial e secreta estudando aquele país, visto entendermos que ele tem projetos de estender sua clientela até lá (se cuida Jerry), inclusive já esteve nos States por algumas vezes. Já a mais nova parece ser uma espécie de assessora ou secretária especializada em Internet e passa quase que vinte quatro horas navegando em trabalho de pesquisa investigatória buscando informações que facilitem o trabalho de nosso super herói.


Se não deu pra perceber, nosso suposto herói é um exímio caçador de ratos, visto que esses roedores representam grande ameaça à população do planeta Terra. Mas a quem diga que tudo começou em sua infância, em Filadélfia do Norte no Maranhão, quando resolveu criar um casal de ratinhos brancos, e estava muito feliz com eles até que um dia à noite acordou com os “queridos ratinhos” invadindo a gaiola de seu curió de estimação e o “assassinando”, imediatamente o amor que sentia pelos ratinhos se transformou em raiva, muita raiva, levantou-se da cama e os eliminou friamente e a partir daí se tornou talvez o maior caçador de ratos, pra não dizer exterminador.


Atualmente, monta em casa as mais diversas armadilhas no intuído de pegar e destruir seus arqui-rivais. Vive fazendo pesquisas e criando armas para sua perseguição aos roedores. Criou inclusive uma curiosa ratoeira e nem mesmo a comercializou, claro, para não levantar suspeitas quanto a sua missão secreta.


Acredita-se que o principal alimento dos ratos seja o queijo, inclusive isso tem sido propagado por todo mundo ao longo dos séculos, mas em recentes pesquisas feitas por nosso herói, descobriu-se que os bichinhos malvados são fissurados em, acredite, bolo de arroz, típica guloseima dessa cidade. Baseado nessa descoberta ele criou uma espécie de radar que atrai ratazanas, camundongos e outras qualidades (se assim podemos dizer) de roedores (até de laboratório – como sofrem esses ratinhos), usando o aroma desse alimento, para sua casa, uma verdadeira fortaleza, repleta de um vasto arsenal anti-ratos.


Voltando a sua vidinha normal de pacato cidadão (salientando que como Pastor é pessoa integra, e respeitadíssimo no lugarejo, como toda identidade secreta de super herói), nosso herói mantém como hobbie ir ao campo caçar abelhas, mas desconfia-se que lá ele procura por roedores campestres para destruí-los, inclusive, sua espécie encontra-se em extinção. Outra desconfiança nossa é que em busca de armas naturais ele usa as abelhas, que são bem guardadas em caixotes colméias em sua casa, adestrando-as para no momento oportuno atiçá-las contra os coitadinhos.


Como ele mantém tudo isso no mais profundo e completo sigilo não temos muitas informações a dar, mas sabemos ainda que, após executar os inimigos ele os coloca em recipientes adequados e os transporta para ambientes propícios e desertos onde os crema observando todo processo até o fim, e só se retira quando um forte vento assopra as cinzas mortais para bem longe, quando assim ele tem certeza da completa destruição dos meliantes.
Esse é nosso super herói. E sua luta continua, pois ainda existem muitos ratos por aí, e os mesmos se proliferam de forma fantástica.
Cuidado ratinhos, o “Mundim” tá na área.


ATENÇÃO: Essa história é fictícia, mas te advertimos, qualquer semelhança com fatos reais não terá sido mera coincidência.


Ah, ainda em tempo, prefiro usar a arma natural contra essa peste, os gatos.

segunda-feira, 5 de março de 2007

NÃO PUDE EVITAR













Me perdoe se não gostar,
Mas não pude evitar,
Observei, observei,
Na verdade passei muito tempo a observar,
Sua boca parou no meu olhar,
Pensei até em não falar,
Mas, seu sorriso, hum, seus lindos dentes,
Seus lábios bem desenhados,
Desejei beijar.


(Feito pra uma pessoa muito especial)

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

VI

_Vi.
_Viu o que?
_Vi você, vi o Sol, as nuvens, vi as crianças brincando na rua, vi a lua, vi a natureza, e que surpresa, que beleza, tive a certeza que a vida é feita de amor, amizade e doação...
_De que?
_...do coração um para o outro. Sempre, eternamente, enquanto durar.
_Enquanto durar o que?
_O estoque.
_Estoque?
_Sim, o estoque de amor, porque aprendi que nessa vida tudo passa, e em alguns casos até o amor.
_Nossa?!
_Ficou surpresa? Que coincidência, eu também,mas é verdade. O amor não é eterno sempre. Por isso deve-se aproveitar o calor dele enquanto durar e sempre acreditar que será eterno.
_Meu Deus?! Pior que é verdade.
_Credo, estou inspirado.

_E então, vamos começar?
_ Começar o que querido?
_A nos amar e deixar rolar.
_Só se for agora, e enquanto durar, com certeza vou te amar.
_Já estou te amando, I love you!
_ Que lindo!!
_Fim?!

ENCONTRO CASUAL

Estava andando pelas ruas de Goiás quando então vi alguém passar pela calçada, meus olhos não puderam parar de observar, e fiquei olhando até que sumisse virando a esquina.
A partir de então tal fisionomia não saiu mais de minha mente e comecei a desejar encontrá-la novamente, ainda que não sabia quem era, seu nome ou coisa assim. O que eu sabia é que havia gostado do que vira e
queria ver de novo.



Sempre que saía pelas ruas a fazer alguma coisa observava bem as pessoas que passavam dos dois lados da rua, dentro dos carros, lojas, bares e até dentro de algumas casas.
Algumas vezes sai por aí sem ter o que fazer, andando sem rumo pela cidade no desejo de encontrá-la novamente, mas todas essas tentativas haviam sido em vão.


Meu coração não conseguia mais esquecer aquele encontro casual, e dia após dia sentia aquele aperto no peito de saudade misturada com ansiedade de uma pessoa desconhecida.
Histórias eram criadas na mente devido ao desejo de conhecê-la. E sonhava acordado nos momentos de solidão em casa à noite ao tentar dormir, mas os pensamentos se voltavam para aquela linda fisionomia que havia tocado fundo meus sentimentos e até acho que estava apaixonado por aquele vulto desconhecido que havia passado por mim na rua numa tarde quente de Vila Boa.


Não sabia seu nome, nunca há havia visto antes, nem sei se de fato era uma vilaboense ou uma turista de passagem, o que sei, é que meu coração gamou.
As coisas na vida da gente acontecem em fração de segundos. A vida vai acontecendo em sua normalidade, quando de repente um fato novo se instala, e o curso de nossas vidas muda, e em muitos casos radicalmente.


Um encontro pode mudar totalmente nossa vida. Os pensamentos mudam, as ações, os sentimentos, isso é a vida. Duas pessoas que jamais se viram antes se olham e aí começa uma nova vida para ambos. Dali a pouco estão íntimos, sabendo tudo um do outro e ligados pelas cordas do coração, isso é o amor.
Bom, mas e quando isso acontece apenas de um lado, com apenas uma pessoa, como foi o meu caso acima dito, eu nem sei quem é a outra pessoa, nunca mais a vi, não sei qual a cor de sua voz, nem sei se haverá um reencontro. Mas, tem o outro lado, o se. Se ela me viu, se me notou, se seu coração gostou, se ficou parado na minha, se ficou me procurando na rua no cotidiano da vida, quem sabe voltou ao local do encontro casual para indagar pessoas da rua para saber se me conhecem, se sabem quem sou, se tentou explicar como sou, não sei se deu pra notar bem, pois foi algo rápido. Se nunca mais nos vermos, fica o se, ou o será...


Sabe que eu poderia voltar até aquela rua e perguntar as pessoas de lá se conhecem, ou se já viram-na passar por ali, será que vou lembrar detalhes de sua aparência, será que minha memória vai funcionar, pois já faz tanto tempo?


Essa história é apenas fruto da imaginação, mas é assim muitas vezes que as coisas acontecem em nossas vidas, encontros e desencontros. E nossa vida vai sendo vivida, sendo construída, fatos e fatos do dia a dia criando a história que ao menos pela lembrança poderá ser lida.

UM REINO DISTANTE


Um reino distante


Era uma vez, um reino distante, num lugar chamado Good Village, uma cidade pacata, corriqueira como as outras, pessoas se movimentando em suas atividades diárias. O padeiro bem de madrugada já está quase terminando de assar os pães para que sejam entregues bem quentinhos para o café da manhã, pois o pai de família tem que sair cedo para o trabalho, as crianças para a escola e a mãe tem tarefas e muitas para todo o seu dia. O armazém abre lá pelas sete da manhã e muita gente vem para comprar, da mesma forma o açougue, a frutaria... enfim.
A sirene do colégio local já tocou avisando que daqui a pouco é hora de ir para a sala de aula pra receber as informações da professora que passou a noite toda(será?) preparando seu plano de aula com todo carinho (hein?) pra na mente de seus alunos o conteúdo inculcar.
Os garis limpam as ruas, os operários cuidam de suas tarefas na fábrica, o barbeiro já está na porta da barbearia esperando seu primeiro cliente (vítima) e assim consecutivamente em todas as ruas, setores da cidade o movimento é grande e a correria cotidiana continua, o dia vem e vai, o sol nasce e logo se põe.
Existe neste lugarejo uma emissora de rádio que tem uma programação diversificada. Tem programas religiosos logo cedo, sertanejo e tem também informação, notícia e até site para alcançar gente muito longe dali pela tal de internet.
Curioso que o diretor é um “Machado”,e dizem bem afiado, a secretária do turno matutino é a “Chavinha” bem fininha, tem até o vice-prefeito trabalhando lá, um tal de “Kendy”, tem até gabinete, tem um de boa voz(quando fala todo lugar estremece, parece ameaça de chuva, o povo pergunta: “é trovão?”), a melhor da emissora, mas parece que vive doente, pelo menos seu nome é “Landico Das Dores”(recentemente descobriu que tem pedras na vesícula), tem um que não precisa de microfone pra falar pra toda a cidade e região, é o “Toco Roger”, ele é tão estranho que quando se machuca usa fita isolante ao invés de esparadrapo, a tarde tem outra secretária uma tal de “Lora”, sim a “Lora do Kassim”, claro, gente boa(ta até fazendo academia pra ficar em forma pro maridão). Tem também a locutora do “Bom dia Cidade”, “Coração pra Coração”, uma tal de “Sandra Botafogo”, ou será Vasco, Fluminense, Corinthians, Operário, Vila Nova, bom sei lá depende da colocação do time no campeonato, todo dia, com ela é um tal de “alô voxê”, “douze trinta e três”, “Rua Travessa Avenida, Viela, praça sei lá das quantas”, não sei como ainda está inteira, pois todo dia são muitos os torpedos enviados em direção a ela pela internet.
Tem também um que nunca recebe o pagamento integral, pois vive pedindo vale que até o chamam de “Campeão do Vale”, ele vive pedindo a direção pra comprar um transmissor automático, é, daqueles que liga e desliga sozinho, será porque hein? Tem um office boy, é, o menino dos recados que a qualquer hora entra dentro do computador e não sai mais, se alguém quiser falar com ele vai ter que acessar o messenger ou bate papo uol, é um tal de “Iagolin”, e pra fechar tem um tal de “Fashion”, cabelo batido (no liquidificador), cheio de gell, creme, brilhantina, gordura vegetal, sei lá o que, metido o cara “véio”, é um tal de “legal”, “na boa”, zoador o cara eh, só não ganha do Chefe que é outro curtidor.
Tem ainda, antes de fechar, um sapo que vai lá quase todos os dias filar café, e conversar abobrinha, é um tal de “Rilex Scorpion Jr”, o maior perdedor de celular da cidade e olha lá que é da região. Já teve celular de tudo quanto é modelo e operadora, é vivo, tim, oi, pula pula, é por isso que perde todos claro, né? É pós pago, pré pago, dizem que por isso vive inadimplente.
O lema, slogan, da tal emissora de rádio é: “Falando baixo pro centro e cochichando pros bairro, quase calando”.
Acesse o site, olha se pronuncia “ssaite”, e “adispois” vem “cunhecê nóis” e “visita” a nossa “rádia”.
O tal Fashion é um cara solitário, mora sozinho, e a noite quando vai dormir, devido o forte calor do local sofre com o ataque das muriçocas.
Se cobre o corpo com o lençol assa de tanto calor, se destampa é bombardeado pelas inimigas famintas, se liga o ventilador para espantá-las, o nariz entope por causa da tal rinite, aí não consegue dormir direito, luz acesa nem pensar, o negócio é lutar para poder dormir.
Enquanto não dorme ele pensa na Nety. Ela é um contato virtual dele, menina bonita, sorridente, ta sempre interagindo com ele no messenger.
Ela por sua vez, segundo costuma dizer, passa as noites em claro (isso até dormir, evidente) pensa nele, em estar com ele, coisas assim.
Um dia ela já estava deitada tentando dormir, se lembrou que ele disse a ela que era atacado por muriçocas à noite, e o seu desejo era tanto de estar com ele que começou a sentir o desejo de ser uma daquelas muriçocas que o assediavam. Enquanto pensava, dormiu e sonhou. Nesse sonho ela se transformava em muriçoca e voava, atravessando a cidade em direção à casa dele, teve que, no caminho, se livrar de sapos e lagartixas que tentavam de tudo fazê-la seu alimento e com muito custo chegou até o local, como era apenas um insetinho, não foi preciso bater na porta, ou tocar a campainha, nem mesmo gritar: “oh Fashiooooooooonnnnnn”, ou mesmo telefonar avisando que iria. Entrou por uma fresta na porta e da sala foi procurá-lo, passou pela cozinha, copa, banheiro, até encontrá-lo em seu quarto, dormindo. Curiosamente naquela noite as muriçocas não estavam por ali, coisas que só acontecem nos sonhos (enquanto digito estou sendo atacado por elas, podia ser você), ela começou a voar sobre ele, e a tocá-lo, nos braços, pernas, cabelo, até que chegou na boca, e ao tocá-la (a boca), se transformou novamente em gente e quando começou a beijá-lo, ele ainda meio sonolento e surpreso, sorriu e quando iam se abraçar, ela acordou por causa de uma muriçoca que a importunava e viu que era apenas um sonho, fazer o que? Tocou a muriçoca, virou para o outro lado e dormiu.
Bom se fosse verdade. Bom sonho, melhor, bom dia!


(Escrito por Heron José em dezembro/2005 e alterado em 23/02/2007).

A VIDA





Querida, a vida é como uma longa estrada, e ao longo desta estrada podemos encontrar lindas paisagens, contemplar o mistério das nuvens, onde nossa imaginação pode criar histórias em seus diversos formatos, ouvir os sons da natureza entoando lindas canções e até imaginar que cantam "...No eye has ever seen", e como abelhas sentir o aroma das flores e saborear do seu nectar, entrar na chuva sem a preocupação de se molhar, mas sim sentir o frescor da benção de Deus chamada água e lembrar da palavra, "... refrigera a minha alma". 

Mas também encontramos nessa estrada pedras pelo caminho, espinhos sem rosa, abismos ou pontes sem corrimão, difíceis de se atravessar, ou montanhas muito altas complicadas de se escalar, muitas vezes escorregamos e temos que nos virar (mas a mão de Deus nos ampara). 

Tempestades várias vem querendo destruir tudo (sonhos, planos, projetos...), parece que não vão cessar. 
Mas como todas as outras são passageiras e como vieram se vão. 
 Outras vezes o percurso é deserto e há muito calor, sequidão e dor, mas no final, se suportarmos encontramos um oásis, um manancial. 

A verdade é que ao longo desse caminho, a vida, de tudo acontece, mas se fizermos como diz a palavra de Deus, olhares fixos em Jesus, tudo vai bem, creia!

Um grande abraço!!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

O SONHO

Era uma vez um cachorro chinês, um gato português (ora pois, pois), um macaco holandês, um papagaio japonês, uma raposa “belorizontês” (cruzeiro), um galo quase “rebaixadês”, uma menina que não sabe o inglês, um político no xadrez (não é no Brasil), só se for o Maluf, um rio noroeguês, um plebeu de carro zero dando uma de burguês, o homem e uma gravidez, um picolé neo-zelandês, que estranho o homem no filme com a galinha e o “indês”, (indês: pra quem não sabe, o ovo que é deixado no ninho pra enganar a galinha pra ela botar outro ovo).
É domingo, a família reunida para o almoço: o Pai, a mãe, os filhos, a sogra, o papagaio, o cachorro, o gato, a barata, a mosca, as formigas, o namorado da filha mais nova, arroz, feijão, a carne, e a trivial “macarronadês”.
A igreja, a fuga, a imagem, o crucifixo, a hóstia, o bispo, o padre, a beata, o frei, o monge, o incenso, o choro da menina, o empurrão do rapaz (não é o namorado), o namorado lá fora, com a pedra na mão, atira na vidraça, que despedaça, olha a confusão, sirene ohohohohoooohhhh, polícia, milícia, prisão, bofetão, contusão, é falta, partiu Pelé pra bola, é fogo, é goooooooooool, do Brasil, olha lá, olha lá, olha lá no placar, opa, não valeu, o carro do Senna bateu, ele morreu, a vez agora é do Shumacher, hein, que história é essa? Não era um sonho?
... tã...dã dãdã ... tã...dã dãdã ... a noiva entrando na igreja, vai se casar, tapete vermelho... o noivo esperando no altar, cadê? Ele é o cara, eh! Sumiu... foi pro estádio ver uma partida de futebol, deixou a noiva no altar.... coitada!!!!!
Ficou satisfeita e foi pro forró na barra da tijuca, encontrou o Juca dançou a noite inteira, vestida de noiva, com véu e grinalda, anel de esmeralda...
Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmmmmmmmm....
_ Ah, não, seis da manhã, tá na hora de levantar, foi tudo um sonho, não acredito, justo na hora que eu ia... bom, vou levantar lavar o rosto, tomar um bom café por que o dia hoje vai ser daqueles.


(Escrito por Heron José em 13/01/2006)

VEM PRA MIM, VEM

Engraçado, nós ainda não temos nada um com o outro, mas sinto tanta falta de você. 

Lembro-me de ti o dia todo, não posso é ficar parado, sem ter o que fazer. 

E se estou fazendo alguma coisa, não posso me descuidar, senão me distraio pensando em ti.

Fico esperando um toque seu, um sinal, como que dizendo: “quero você, vem fazer parte de minha vida”.

Espero, espero, mas isso nunca acontece. Em alguns momentos fico triste, não consigo entender porque as coisas são assim, gostar de quem não gosta da gente, e não gostar de quem gosta. 

Sentimentos deveriam ser sempre recíprocos, pois, quando são a gente ainda sofre, e quando não são. Ai, quando não são, é muito triste, doído demais.
 
Preciso encontrar alguém, que bom se fosse você.
Quando é que você virá ao meu encontro, me declarar o seu amor, o seu desejo de estar comigo, ainda que seja pra nada fazer?
 
Ficar juntinhos, olhando um pro outro. Ora abraçados, ora de mãos dadas, enfim... juntos. Poder sentir seu aroma perfumando o ambiente e seu cheiro se misturar ao meu, hum, que bom.
 
Te beijar bem gostoso e sentir seu sabor, que delícia.
Sabe que outro dia sonhei que estávamos nos beijando, estava tão bom, parecia tão real, mas acordei, que pena, queria sonhar de novo.
 
Vem pra mim, por favor, não se prenda a seus medos, temores,
Vem pra mim, pois vou cuidar muito bem de ti
Vou te tomar nos braços, te dar todo o meu carinho, amor, sempre...sempre.
Vem, vem cuidar de mim, me dar o seu carinho, amor, vem...

EM BUSCA DE ALGUÉM

Na esperança de encontrar alguém
Continuo eu na minha busca
Cada pessoa que aparece em meu caminho
Que de alguma forma me toca
Penso que pode ser
Ser quem eu espero, busco

A verdade é que o tempo tem passado
E olha que passa rápido
Ninguém ao certo aparece
A minha solidão aumenta

Cada novo dia,
É dia de esperança, de busca
Busco alguém
Pode vir do acaso, na internet, no Facebook,
Uma mensagem de celular, um encontro casual
Um olhar, um telefonema, sei lá

Só sei que espero todo dia
Cada novo rosto que aparece
Vem o pensamento, a esperança
Mas nada acontece

Continuo esperando, buscando
Às vezes penso:
“Será que alguém não pode aparecer de repente?”
E esse momento parece estar cada vez mais longe,
Mais distante, pois, a espera já dura dias, meses, anos?...

Pode ser a qualquer momento,
Quando eu menos esperar,
Mas, a verdade é que...
...eu espero todo dia, toda hora
agora, ontem, alguns momentos atrás,
mês passado, enfim, sempre.

Estou esperando alguém, buscando alguém
Será que vem?
Com certeza, como disse, a qualquer momento
Num instante qualquer
Ela virá

Minha busca continua...

O QUE VOCÊ PENSA DE MIM?

— Oi, tudo bem?
— Sim, tudo.
— Posso perguntar uma coisa?
— Claro, pois não.
— O que você pensa de mim?
— O que você quer ouvir?
— A verdade, sempre a verdade.
— Hein, tem certeza?
— Se estou dizendo.
— Tudo bem então. Lá vai.
— Diz logo, não fica enrolando.
— Ta bom, ta bom. Calma, estou pensando.
— Ih, está assim tão difícil que precisa pensar?
— Uai, quero usar as palavras certas.
— É, já vi tudo, está mesmo me enrolando. Ou então não significo nada pra você.
— Que isso amor, não é bem assim, você é muito sensível. Não seja apressada, essas coisas não se dizem na bucha. Tenho que pensar e usar palavras adequadas.
— Hum, isso tá me parecendo enrolação na certa. Bem que eu desconfiava.
— Desconfiava de que?
— Aí, não disse, já está mudando de assunto.
— Mas foi você quem começou, disse estar desconfiada de alguma coisa, agora pode me dizer, anda logo, vai...
— Para com isso amorzinho, só quero saber o que você pensa de mim, é só, não posso? Às vezes precisamos ouvir que somos amadas.
— Sei não viu, você disse que estava desconfiada de mim e eu não gostei nada disso. Agora sou eu que não quero dizer nadinha e pronto.
— Não estou desconfiada, é maneira de dizer, vai docinho fala logo sobre seu sentimento por mim, vai. Fala pra sua Xuxuzinha.
— É né, desconfia de mim depois fica toda melosa. Essas coisas machucam.
— Ah não queridinho meu, para com isso. Eu é que devia estar brava com você, pois faz um tempão que ta me enrolando.
— (bravo) Eu já disse que não estou te enrolando, agora, que você desconfiou de mim, isso desconfiou e eu quero saber por quê.
— (meio chorosa) O que eu preciso fazer proxê acreditar em mim?
— Eu não disse que não acredito em ti, apenas fiquei bravo com sua desconfiança.
— Vai, para com isso meu docinho de coco.
— Já te disse que não gosto que você me chame assim, odeio côco.
— Desculpa, é só uma maneira carinhosa.
— Se eu não gosto de côco, pra mim não tem nada de carinhoso nisso.
— Deixa pra lá então e me diz o que você pensa de mim.
— Bom, poderia pensar muitas coisas a seu respeito...
— Peraí benzinho,
— Como espera aí? Primeiro você quer saber o que penso a seu respeito, depois quando estou me preparando pra falar você diz estar desconfiada de mim, o que não gostei nem um pouquinho. Agora quando eu começo a falar você me interrompe, quer ou não quer saber?
— Claro que eu quero gatinho, é só pra fazer suspense. Não diz agora, dá um beijinho primeiro e diz que me ama vai. Me chama de meu amor.
— Agora eu vou dizer o que penso de você primeiro, não é isso que você insiste em saber?
— Não, um beijinho primeiro, vai querido...
— Ta bom, ta bom, chega pra cá.
— Ih, lembrei de uma coisa.
— O que foi agora?
— Como eu pude me esquecer disso.
— Esquecer de que?
— A bateria...
— Hã, bateria, que bateria?
— A bateria do celular, ta acabando.
— O que que tem isso a ver, vem cá, deixe eu te dar um beijinho agora.
— Não, espera aí, vou lá dentro por o celular pra carregar.
— Não, deixa eu te beijar primeiro, você não me pediu um beijinho doçura.
— É rapidinho (e sai correndo pra dentro do quarto com o celular na mão)
— Anda benzinho.
— Calma môzinho, to procurando o carregador.
— (pensando) Mulheres, mulheres...
— Não ta aqui na penteadeira, nem cômoda, no guarda roupas também não, deixe me ver na sapateira, não. Onde será que está...
— Queridinha anda logo, você não estava tão curiosa pra saber o que penso de ti?
— Sim, mas já tô indo, é só encontrar o carregador. Vou olhar no banheiro.
— (pensando) Meu Deus, me ajude a entender as mulheres, ou será mais fácil construir a ponte sobre o Oceano Atlântico.
— Benhê, não ta no banheiro também. Será onde que eu coloquei esse negócio.
— Deixa disso, depois você carrega esse “bendito” celular, agora vamos terminar nossa conversa.
— (gritando lá da despensa) Calma, acho que esqueci ele aqui dentro.
— (pensando) Ela sabe que não gosto disso, me deixar aqui sozinho no sofá, já estou ficando impaciente.
— Só mais um pouquinho ta queridinho. Estou quase encontrando.
O tempo foi passando e ela continuava sua busca do carregador de bateria perdido em algum canto, se é que existe um nessa casa mesmo. Enquanto isso ele foi ficando cada vez mais impaciente.
— (falando sozinho) Tem base? Primeiro ela me convida pra vir aqui hoje pois tinha algo muito importante pra me falar, depois me pergunta o que eu penso dela, quando estou me preparando pra falar ela diz que estava desconfiada de mim. Fiquei nervoso, irritado por causa da desconfiança, mas me acalmei e acabei cedendo e quando eu estava pra dizer o quanto a amo, e o quanto ela é especial pra mim, ela me pede um beijo primeiro, pensei que era pra dar aquele clima romântico, até pensei em pedi-la pra colocar aquela nossa música. Quis continuar dizendo, mas ela insistiu no beijo, aí quando eu a chamo pra mais perto pra beija-la, ela me sai com essa, colocar o celular pra carregar, até parece que o celular é mais importante pra ela do que eu, ah, quer saber, isso acontece sempre, eu sou um bobão mesmo, vou embora é agora, ela que beije e abrace esse tal celular. Quero ver se ele pode dizer o que pensa dela, e até bom que não, deve achá-la uma chata preguenta.
Levanta-se, vai até a estante do computador, pega uma caneta e um papel e escreve um bilhete: “Bom, cansei de esperar como sempre, to indo embora, quando achar o carregador me liga, estarei em casa.”
— (ainda falando sozinho) E eu que deixei de assistir ao jogo do meu time pra vir aqui, vou correndo, talvez ainda pegue os melhores momentos, será que o Mengão ganhou?
Mais tarde, bem mais tarde ela volta dizendo bem alto:
— Amor, acho que deixei meu carregador em sua casa outro dia, lembra?
Quando ela viu que ele não estava, logo avistou seu bilhete pregado na tela do computador, ao lê-lo, olhou pro celular em sua mão e disse:
— Bem que eu desconfiava, sabia que ele estava com rolo...